Felipe Loberto
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Verdade, Errância e Linguagem: O Espaço Clínico por uma via Poética

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Resumo

 

Ao participar de um grupo de estudos sobre “A Poética do Espaço” de Gaston Bachelard, uma questão se abre: para Bachelard a metáfora não merece um estudo fenomenológico. No entanto, o autor usa a poesia para apresentar o homem em seu modo de habitar o mundo. Mas, não seria a poesia uma metáfora? Para Bachelard o poema é constituído por imagens e não por metáforas. Deste modo, muitas questões se abriram.

Para tentar responder sobre a crítica à metáfora de Bachelard, procurou-se buscar argumentos que viabilizassem esta crítica.

Encontrou-se em Heidegger a possibilidade de fazê-la. Para isso este trabalho busca compreender a questão da verdade em Heidegger, no sentido de deslocar a verdade do ditame cientificista. Posteriormente, adentra-se ao universo da linguagem onde o autor anuncia ser esta a “Morada do ser”. Para Heidegger, o Homem (Ser-Aí), expressa através da linguagem a fala silenciosa do Ser. Desta forma se anuncia um modo de habitar o mundo: o poético.

Com estas referências, buscam-se expressões e possíveis desdobramentos para que a clínica psicanalítica possa ser o espaço que possibilite esta via.

 

Palavras-chave: Bachelard, Heidegger, Metáfora, Verdade, Errância, Linguagem, Psicanálise, Poética.

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